Por Carolina Maria Roma Reis, Daniela Maria Duailibe Ferreira e Milena Sarney Costa Maciel
O Behaviorismo radical é a filosofia da ciência do comportamento dos organismos (humanos ou não) e não estudo científico do mesmo (Skinner, 1991). Isso significa que consiste em uma reflexão sobre os temas e metas da psicologia, como, por exemplo, que possibilidades têm uma ciência do comportamento, quais métodos pode utilizar, que relevância possui para as questões humanas, dentre outras.
O Behaviorismo radical ou skinneriano possui uma concepção darwinista de homem, segundo a qual:
"O comportamento do organismo como um todo é produto de três tipos de variação e seleção. O primeiro, a seleção natural, é responsável pela a evolução das espécies e, portanto pelo comportamento das espécies; O segundo tipo de variação e seleção, o condicionamento operante, através do qual as variações no comportamento do indivíduo são selecionadas pelas características do ambiente que não são suficientemente estáveis; e a cultura envolve o terceiro tipo" (Skinner, 1991, pág.106-107).
O Behaviorismo radical ou skinneriano possui uma concepção darwinista de homem, segundo a qual:
"O comportamento do organismo como um todo é produto de três tipos de variação e seleção. O primeiro, a seleção natural, é responsável pela a evolução das espécies e, portanto pelo comportamento das espécies; O segundo tipo de variação e seleção, o condicionamento operante, através do qual as variações no comportamento do indivíduo são selecionadas pelas características do ambiente que não são suficientemente estáveis; e a cultura envolve o terceiro tipo" (Skinner, 1991, pág.106-107).
a) Filogênese
Conforme postula Costa (2002), a filogênese refere-se à história da espécie humana, às características que foram adquiridas ao longo da evolução do homem através da seleção natural. Tais características foram selecionadas em função do valor de sobrevivência para a espécie humana, a partir de uma variação que é decorrente de mutações genéticas aleatórias. As características que a espécie humana herdou durante a evolução incluem uma estrutura anatómo-fisiológica e um repertório de funções e ações possíveis para tal estrutura.
Skinner (1990 apud Costa, 2002) afirma que o processo filogenético capacita o homem a interagir com o ambiente no qual está inserido de forma mais eficaz, na medida em que o homem já nasce com uma estrutura e um repertório preparados para adquirir comportamentos que serão imprescindíveis a sua sobrevivência num ambiente tipicamente humano. É neste sentido então que Skinner afirma que “(...) todo comportamento herdado, uma vez que o organismo que se comporta é produto da seleção natural” (p. 41).
O autor cita que apesar da seleção natural ter iniciado há milhares de anos atrás, sua ação se presentifica mesmo nos dias de hoje, pois a seleção natural se constitui enquanto processo ainda em curso. Todavia, é comum considerar-se a filogênese e a seleção natural apenas como processo que atuaram no passado, havendo, assim uma supervalorização quanto ao papel da aprendizagem. Tal atitude é no mínimo incoerente; afinal, quem fornece ao homem uma estrutura e um repertório que lhe possibilita aprender é a filogenia (Costa, 2002).
Skinner (1990 apud Costa, 2002) afirma que o processo filogenético capacita o homem a interagir com o ambiente no qual está inserido de forma mais eficaz, na medida em que o homem já nasce com uma estrutura e um repertório preparados para adquirir comportamentos que serão imprescindíveis a sua sobrevivência num ambiente tipicamente humano. É neste sentido então que Skinner afirma que “(...) todo comportamento herdado, uma vez que o organismo que se comporta é produto da seleção natural” (p. 41).
O autor cita que apesar da seleção natural ter iniciado há milhares de anos atrás, sua ação se presentifica mesmo nos dias de hoje, pois a seleção natural se constitui enquanto processo ainda em curso. Todavia, é comum considerar-se a filogênese e a seleção natural apenas como processo que atuaram no passado, havendo, assim uma supervalorização quanto ao papel da aprendizagem. Tal atitude é no mínimo incoerente; afinal, quem fornece ao homem uma estrutura e um repertório que lhe possibilita aprender é a filogenia (Costa, 2002).
b) Ontogênese
Todo homem constrói uma história de vida que se inicia na relação com a mãe ainda via placentária e se amplia a partir do nascimento, onde tem início o processo de aprendizagem que se dá através das interações com o ambiente físico e social do qual o homem faz parte. A esta história que é construída ao longo da vida dos indivíduos e que consiste, na verdade, da aquisição de repertórios comportamentais por meio dos condicionamentos reflexo e operante, chamamos ontogênese. (Costa, 2002, p. 3). Desta forma, a ontogenia diz respeito à história particular de cada indivíduo, na medida em que todo homem interage com o ambiente de maneira singular.
A maior parte da ontogênese é constituída pelos comportamentos operantes que são de suma importância para a adaptação do homem ao seu ambiente, na medida em que “(...) o repertório comportamental operante deve ser construído durante o tempo de uma vida” (Skinner, 1990 apud Costa, 2002). Isto possibilita uma ação mais eficaz do homem frente ao ambiente que não se encontra estável. É neste sentido que o processo de condicionamento operante corrigiu uma das limitações da filogênese, que prepara o homem para agir em um ambiente que se pareça com aquele onde ocorreu a seleção natural.
Em Ciência e Comportamento Humano, Skinner descreve o condicionamento operante da seguinte forma:
A maior parte da ontogênese é constituída pelos comportamentos operantes que são de suma importância para a adaptação do homem ao seu ambiente, na medida em que “(...) o repertório comportamental operante deve ser construído durante o tempo de uma vida” (Skinner, 1990 apud Costa, 2002). Isto possibilita uma ação mais eficaz do homem frente ao ambiente que não se encontra estável. É neste sentido que o processo de condicionamento operante corrigiu uma das limitações da filogênese, que prepara o homem para agir em um ambiente que se pareça com aquele onde ocorreu a seleção natural.
Em Ciência e Comportamento Humano, Skinner descreve o condicionamento operante da seguinte forma:
"Através do condicionamento operante, o meio ambiente modela o repertório básico com o qual mantemos o equilíbrio, andamos, praticamos esporte, manejamos instrumentos e ferramentas, falamos, escrevemos, velejamos um barco, dirigimos um automóvel ou pilotamos um avião. Uma modificação no ambiente – um novo automóvel, um novo amigo, um novo campo de interesse, um novo emprego, uma nova residência – pode nos encontrar despreparados, mas o comportamento ajusta-se rapidamente assim que adquirirmos novas respostas e deixarmos de lado as antigas" (Skinner, 1991, p. 74).
O Condicionamento operante é interpretado através do paradigma SD – R – SR , também conhecido por tríplice contingência.
"Uma contingência tríplice especifica (1) uma situação presente ou antecedente que pode ser descrita em termos de estímulos chamados discriminativos pela função controladora que exercem sobre o comportamento; (2) algum comportamento do indivíduo que, se emitido na presença de tais estímulos discriminativos, tem como conseqüência (3) alguma alteração no ambiente, que não ocorreria se tal comportamento não ocorresse". (Todorov, 1985 apud Costa 2002, p. 75)
Isto significa que, na presença de um estímulo específico (SD = Estímulo discriminativo) quando uma resposta (R) é emitida, esta produz uma conseqüência que retroage sobre o organismo aumentando – se for seguida por um estímulo reforçador (S+) ou diminuindo – se for seguida por um estímulo aversivo (S-), a probabilidade da emissão futura desta resposta em situações semelhantes.
c) Cultura
O homem também é produto das práticas culturais específicas do contexto social no qual está inserido. Tais práticas tiveram origem com o desenvolvimento do comportamento verbal do homem, o que possibilitou muitos ganhos para a espécie humana.
Skinner (1984, apud Costa, 2002) define a cultura como “as contingências de reforçamento social mantidas por um grupo. Como tal, evolui de sua própria maneira, como novas práticas culturais que contribuem para a sobrevivência e elas são, por isso, perpetuadas” (Skinner, 1984, p. 221; apud Costa, 2002, p. 12-13). Segundo o autor citado, uma prática cultural possivelmente tem início quando exerce um efeito reforçador sobre um único indivíduo. Entretanto, só evolui enquanto prática cultural propriamente dita quando o efeito reforçador não mais se restringe a um único organismo, mais se estende a um grupo. Assim: “uma cultura evolui quando práticas originadas dessa forma contribuírem para o sucesso da prática do grupo em resolver seus problemas” (Skinner 1981, p. 478 apud Costa, 2002, p. 13).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, M. N. (2002). Terapia analítico-comportamental: dos fundamentos filosóficos á relação com o modelo cognitivista. Santo André: ESETec Editores Associados.
SKINNER, B. F. Questões recentes na análise comportamental. Campinas, SP: Papirus, 1991.
SKINNER, B. F. Questões recentes na análise comportamental. Campinas, SP: Papirus, 1991.
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Essa teoria abrange apenas a dimensão psicofísica do ser humano. O ser humano é mais que isso...
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